No dia 26 de abril, o 6.º ano realizou uma visita de estudo à Baixa de Lisboa. 

A visita iniciou-se com uma breve viagem de comboio até à estação do Rossio, e prosseguiu com uma ida à Praça de D. Pedro IV.  Seguidamente, os alunos dirigiram-se ao elevador de Santa Justa, para poderem observar Lisboa de um ponto mais alto.

A hora de almoço

Chegada a hora de almoço, os alunos dirigiram-se aos Armazéns do Chiado para almoçar, onde escolheram “Mc Donald’s” para a sua refeição. Para sobremesa a turma dirigiu-se à loja “Santini” e desfrutou de um belo gelado.

Continuaram à Descoberta

Após esta pausa, durante a qual os alunos recuperaram a energia, foi a vez de visitar o Convento do Carmo onde estava a decorrer uma exposição de arqueologia que permitiu aos alunos experimentarem inúmeras atividades relacionadas com a História do nosso país.  Depois desta experiência, o 6.º ano “invadiu” o espaço emblemático da Revolução dos Cravos, o Quartel do Carmo, recriando um episódio marcante da nossa História, no qual Marcelo Caetano rendeu-se aos homens comandados por Salgueiro Maia, colocando fim a 48 anos de ditadura.  Após esta recriação histórica, os alunos dirigiram-se ao Terreiro do Passo, onde vários episódios da nossa história foram relembrados, tal como o tão conhecido e avassalador Terramoto de 1755 seguido de um maremoto em plena Praça do Comércio.  Numa fase final os alunos dirigiram-se ao Largo de São Domingos onde ficaram a par do Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido pela Matança da Páscoa de 1506, durante o qual uma multidão perseguiu, torturou e matou centenas de Judeus acusados de serem a causa das secas, da peste e da fome que se faziam sentir no país, no reinado de D. Manuel I.  Os alunos visitaram também a Igreja de São Domingos, com as suas paredes ainda queimadas e pintadas de ocre, que nos remetem para as tragédias ocorridas. Segundo algumas crenças, as paredes foram assim deixadas para que sempre que alguém olhe para elas se lembre da história do massacre de 1506, praticado pelos cristãos, deixando um testemunho como se ainda ecoassem as palavras de ódio dos frades dominicanos e o som da multidão enfurecida, assim como os gritos dos Judeus.  Por fim, a turma dirigiu-se à estação do Rossio, voltando assim para casa, cheia de novas histórias para contar.      

Carmen Levita

6.º ano

 

 

 

 

 

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