As Girafas iniciaram o ano de 2020 com um grande desafio – duas girafas e uma corda (trabalhar a pares).

A provocação instalada em sala de aula foi criar um espaço amplo, forrado a papel de cenário e deixando à disposição diversos materiais, tais como, tintas, pincéis, jornais, revistas, tesouras, canetas, lápis e cola.

A curiosidade e a vontade de meter “as mãos na massa” era imensa, mas antes de deixá-las ir, pedi-lhes que se juntassem a um amiguinho. Assim que os pares ficaram decididos dei a escolher a cada par se queriam ter o braço ou a perna atada com uma corda. Expliquei-lhes que depois de estarem atados podiam começar a explorar. Ao princípio todos estavam a achar imensa graça e avançaram com muito entusiasmo. Só que rapidamente as coisas foram se complicando, ou porque os pares não comunicavam, ou porque o parceiro não aceitava o que o outro dizia, ou porque o parceiro não emprestava as coisas.
O meu papel, enquanto educador, foi dar-lhes algumas dicas para que o trabalho a pares começasse a funcionar.

No final, houve uma pequena conversa em grande grupo sobre o desafio lançado e quase todas referiram que para trabalharem com um amigo “tinham sempre de falar”,

“às vezes, tinham de emprestar as coisas” e “tinham de esperar até que o amigo acabasse o que estava a fazer”. 

Este desafio foi muito bem-sucedido, e o resultado disso foi que nos dias a seguir eram raros os momentos em que estavam girafas a brincar sozinhas. E quando brincavam juntas respeitavam-se e organizavam-se entre elas!

Educadora Maria

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